Tag Archives: dieta

Categories Sem categoria

Panetone ganha versões adaptadas para quem tem restrições alimentares

Com as festas de fim de ano se aproximando fica praticamente impossível resistir às delícias natalinas. Entre elas está o panetone, uma iguaria desta época do ano e uma das sobremesas mais consumidas nas comemorações natalinas. Porém, é preciso ter cuidado. Este alimento oferece alto teor calórico e pode facilitar o ganho de peso se consumido em excesso. Para se ter uma ideia, uma fatia de 80 gramas contém 300 calorias.

É comum sentir aquela vontade incontrolável de comer doce de vez em quando. No período das festas, esse desejo aumenta ainda mais. A família reunida e o clima de férias são propícios para degustar essa delícia. “É muito difícil resistir aos docinhos e delícias das festas de fim de ano. Mas para algumas pessoas, evitar o consumo é necessário, pois trata-se de uma questão de saúde”, alerta a nutricionista Nany Sado.

Por isso, apostar em opções de panetones mais saudáveis, menos calóricos, low carbs ou com restrição de algum ingrediente pode ser uma alternativa para quem não quer perder o foco da dieta ou não colocar a saúde em risco. “Hoje em dia já não é tão difícil encontrar opções de panetone mais saudáveis que podem ser consumidos por quem tem restrições severas na alimentação”, garante.

Os supermercados geralmente vendem apenas a versão tradicional, que contém mais açúcar, possui muitas calorias e outros ingredientes que deixam o alimento super industrializado. “Entretanto, já é possível encontrar algumas boas opções visitando lojas de produtos naturais, casas específicas de produtos sem glúten, por exemplo, ou pela internet”, diz. Mas para fazer a escolha certa é preciso ter um conhecimento básico de cada tipo de panetone para não jogar dinheiro fora ou ser confundido pelas marcas.

Com o panetone low carb, por exemplo, é possível poder saborear esse clássico sem desconsiderar a saúde. Nessa versão, o panetone é feito com ingredientes alternativos aos tradicionais como farinha de coco ou amêndoas. “Esses ingredientes contêm baixo teor de carboidratos e livre de glúten, podem ser consumidos por portadores da doença celíaca. O sabor doce pode ficar por conta do eritritol, um adoçante natural”.

Sem açúcar

Um panetone diet, sem glúten, sem açúcar, 100% integral e sem farinha de trigo, além de ser uma ótima opção para quem está de dieta, é o mais indicado para quem tem diabetes. “Ele é feito com farinha integral, adoçado com açúcar demerara ou adoçante stevia e fermento biológico. É comer sem medo”, brinca.

Já existe no mercado também a opção vegana. Mas é preciso ter cuidado com essa versão do panetone. Para quem está de dieta pode não ser a alternativa mais indicada. “Isso porque o panetone vegano é rico em açúcares, chocolates, frutas cristalizadas, farinhas brancas etc. É melhor deixar essa opção para quem realmente não consome nenhum alimento de origem animal como ovos e leite”, orienta a nutricionista.

Alimentos mais nutritivos

Segundo a cheff da Nattu Cozine, Laisa Azevedo, a procura por alimentos mais nutritivos e menos inflamatórios é uma tendência que veio para ficar, principalmente por conta da pandemia. “As pessoas estão procurando se alimentar melhor, sem perder o sabor e não sacrificar a dieta. Por isso, esses alimentos [os panetones] mais funcionais são uma ótima alternativa.” 

Ela explica que as versões low carb são as mais caras, isso porque levam farinhas de oleaginosas como as de castanhas, as de coco entre outras, na receita. “Porém são mais ricas em fibras, isso promove mais saciedade, ou seja, por ter mais fibras a pessoa acaba comendo menos”, explica. Portanto, podem ser boas alternativas para quem quer emagrecer.

Já as versões veganas e as funcionais geralmente têm a mesma base de receita. “Levam farinha de arroz, fécula de batata ou de mandioca e mais alguma fibra, como a linhaça, então acabam sendo opções mais baratas, mas que podem ter um índice glicêmico maior ou mais calorias”, compara.

 

Quer saber mais? Veja entrevista com a Drª Nany Sado para a TV Anhanguera.

Categories Coaching, Dieta, Receitas

Café, de vilão a herói da alimentação

 

De vilão a mocinho. O café é a bebida mais consumida no Brasil após a água. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), em 2020 o consumo de café cresceu no Brasil 1,34% e o consumo per capita de café torrado no país é de 4,79 Kg por ano.  Sua posição em segundo lugar está associada ao fator cultural da herança deixada pela “Era Cafeeira” e pelos benefícios que a bebida pode proporcionar àqueles que apreciam um bom cafezinho. Se por muitos anos o produto figurou na lista de bebidas que prejudicam o bem estar devido a grande quantidade de cafeína e por deixar o organismo em “alerta”, as novas pesquisas mostram que o consumo moderado pode ajudar na saúde do organismo. 

 

O grão tem compostos antioxidantes, aminoácidos, vitaminas e minerais. Além disso, pode ajudar a  prevenir doenças”, alertou a nutricionista Nany Sado, apreciadora da bebida. Além do alto consumo, o Brasil  é o maior produtor e exportador mundial de café do mundo. O aroma, o sabor e a gourmetização da bebida tem impulsionado o mercado nacional. 

 

De acordo com Nany Sado,   o café deve ser consumido de forma moderada e seus benefícios estão relacionados a dois fatores: a quantidade ingerida por dia e a forma de preparo. “No máximo, 400mg de cafeína por dia, o que equivale de três a quatro xícaras”, explica. 

 

Além do consumo moderado, é importante ficar atento ao uso de açúcar e adoçante na bebida. “O ideal é que ele seja consumido sem nada. Ao colocar açúcar, você retira o sabor e aumenta a caloria. Adoçante tem muitos conservantes. Mesmo os mais naturais, alteram o sabor, deixando amargo no final. Se realmente a pessoa não conseguir, o indicado é um açúcar mais integral com índice glicêmico um pouco mais baixo”, ensina.

 

Outro alerta é para o consumo de café por mulheres que fazem uso de anticoncepcional. Nany ensina que o ideal é consumir a bebida até às três horas da tarde. “A partir desse horário é recomendado diminuir o consumo de cafeína para evitar a perda de sono e dificuldade para dormir. Isso porque há pesquisas que mostram que mulheres que tomam anticoncepcional a cafeína pode ser potencializada em até oito vezes”, explica. 

 

Além do tradicional café, outras bebidas como chás, chocolates e refrigerantes também possuem cafeínas em suas composições. Em excesso podem ser responsáveis pelo nervosismo, ansiedade, cansaço, dores de cabeça, além de náuseas e diarreia. O  Ministério da Saúde recomenda para um adulto a dose diária máxima de três xícaras ou  até o volume 100 ml por dia.

 

Café na dieta

 

Os planos alimentares elaborados pela nutricionista Nany Sado trazem o café como uma das bebidas recomendadas para o processo de emagrecimento e bem estar. O consumo ajuda principalmente no “ânimo” para enfrentar o dia a dia e os treinos de exercícios físicos. Isso porque, a bebida também aumenta o hormônio do prazer,  chamado de dopamina. Também eleva a liberação de adrenalina.  

 

“ Assim que o café é absorvido, ele vai para a corrente sanguínea e no cérebro bloqueia uma enzima chamada adenosina, que cria a sensação de cansaço e sonolência. Por isso, a pessoa fica imediatamente mais ligada”, explica.

 

Mesmo com todos os benefícios, o café não é recomendado para todas as pessoas. De acordo com Sado, um dos grupos que deve ter consumo moderado é o de gestantes, uma vez que, a cafeína em excesso pode levar ao aborto. A inibição da absorção de ferro e o aumento da excreção urinária de cálcio são consequências do excesso de consumo. Outro alerta é para quem tem ansiedade. 

 

“Não é indicado para pessoas que têm crises de enxaquecas recorrentes, ansiedade, transtorno de personalidade, tremores, insônia, arritmia e também pressão alta não controlada”, enumera.

 

Categories Coaching, Dieta, Receitas

Dieta: Os segredos por trás do ganho de massa muscular

Ter músculos definidos no corpo vai além de questões estéticas. A massa muscular afeta a saúde, a prevenção de doenças e a expectativa de vida. Entretanto, ter o tão sonhado abdômen “tanquinho”, braços e pernas definidos requer mais do que suplementos e treinos na academia. A dieta adequada é fundamental. “A alimentação de quem tem como objetivo ganhar massa deve ser baseada no tripé: proteína, carboidrato e gordura”, alerta a nutricionista Nany Sado.

 

A dieta com os três grupos alimentares, segundo Nany Sado,  é dividida em porcentagens. “Costumo prescrever para meus pacientes uma quantidade de 40 a 60% de carboidrato, de 20 a 30% de proteína e 10% de gordura para hipertrofia”, explica. Nesse caso, é importante ressaltar que o carboidrato é, na grande maioria, de baixo índice glicêmico. Tortas, bolos, sanduíches, pizzas não entram na lista. Somente no dia do “lixo” ou “day off da dieta”. 

 

Entre os carboidratos de baixo índice glicêmico estão: batata doce, mandioca e pão integral. Eles são indicados para o pré-treino. Já os de alto índice glicêmico como, fruta, tapioca com geleia, banana com fio de mel são indicados para o pós-treino. “Em alguns casos associamos com suplementos. Whey Protein e Creatinina. Isso depende do objetivo de cada pessoa”, informa Nany. 

 

A nutricionista explica também sobre a alta ingestão de ovo. É mesmo necessário comer quase uma dúzia de ovos por dia? “A ingestão de ovo depende do objetivo do paciente. Em alguns casos ele terá que comer um pouco mais porque talvez ele queira uma proteína mais magra, com menos gordura”, afirma. Apesar disso, segundo a nutricionista, em regra geral, o correto é combinar outras proteínas. “Um praticante de atividade física não precisa comer só ovo não, podemos utilizar frango, peixe e leite”, explica. 

 

Alimentos que ajudam a ganhar massa muscular

 

Peixes

Salmão, sardinha atum possuem alto teor proteico e são fontes de ácidos graxos e ômega 3, gordura que auxilia no combate às reações inflamatórias causadas pela rotina de treinos. 

Carne e frango

As carnes são ricas em proteínas e ferro, nutrientes que estimulam o ganho de massa muscular e aumentam a quantidade de oxigênio nos músculos. Mas o frango tem índices menores de colesterol e gordura saturada. 

Ovo

Considerado importante fonte de proteínas. A clara é rica em ovoalbumina, proteína de fácil absorção presente em suplementos alimentares. Já a gema carrega substâncias que combatem processos inflamatórios, facilitando a recuperação dos músculos após os exercícios.

Banana

Rica em carboidratos, é fonte de potássio, mineral participante da produção de glicogênio – que atua como principal reserva de energia das células musculares.

Leite e derivados

O leite e seus derivados estimulam a contração muscular e ainda aumentam o rendimento dos exercícios. São fonte de proteínas, cálcio e vitaminas.

Abacate

É uma fruta calórica, mas possui baixo índice glicêmico. Seu alto teor de gorduras boas, somado às grandes doses de fibras ajudam nos pré-treinos.

Alimentação pode ser direcionada para a saúde dos cabelos. É a chamada nutrição capilar
Categories Coaching, Dieta, Eventos, Receitas

Você tem fome de quê? Entenda porque alto consumo de alimentos industrializados prejudicam a saúde

Na correria do dia a dia, sobra cada vez menos tempo para as refeições. A era do fast food e da digestão rápida tem causado efeitos danosos para a saúde. Além da obesidade, diabetes, problemas cardíacos, é cada vez mais comum as pessoas alimentarem a ansiedade. Na pressa, os produtos in natura são substituídos pelos processados e ultraprocessados, com alto grau de sódio, gorduras e doces. “Alimentos industrializados tem muito conservante, corante, farinhas enriquecidas, muito sal e muito açúcar”, afirma a nutricionista Nany Sado. 

 

A especialista cita como exemplo os sucos industrializados. “ O de uva em caixinha tem açúcar demais e isso pode ser ruim para a saúde”, alerta. Escolher alimentos mais saudáveis parece a melhor opção, no entanto, será possível abrir mão dos processados? Segundo Nany Sado, esse tipo de produto não necessariamente é o vilão das dietas. Mas a relação que cada pessoa estabelece com eles. De acordo com ela, é preciso equilíbrio e sabedoria na hora de escolher o tipo de alimento industrializado. 

 

“O paciente precisa entender o que são os rótulos e ter o hábito de ler rótulos. Por exemplo, existem os processados integrais e lights que têm menos açúcar, farinha integral e menos gordura”, explica. A nutricionista explica que nem todas as pessoas conseguem consumir diariamente alimentos naturais, principalmente, quem trabalha fora de casa. Por isso, segundo Sado, é tão importante conhecer o que está consumindo. 

 

“Tenho paciente que passa, por exemplo, o dia inteiro na rua. Ele não tem como levar um alimento in natura porque esse produto vai perder no carro, ou por não ter sido refrigerado. Nesses casos, é possível fazer o uso de alimentos processados, industrializados, mas que sejam  de melhor qualidade, como os integrais”, informa Nany. 

 

Outra dica importante para não engordar e ter saúde é se reconectar com a comida. “Na hora de se alimentar é preciso estar num ambiente mais tranquilo, comer mais devagar. Respirar. Tentar sentir o sabor dos alimentos. Isso te reconecta com o alimento”, explica Sado.

 

Essa reconexão é possível, segundo a especialista, quando a pessoa consegue entender que a fome é um desejo fisiológico e não afetivo. “Entender porque você está comendo? Tem pessoas que comem quando estão tristes, felizes, ansiosas”, conclui. 

 

Tipos de alimentos

Alimentos in natura ou minimamente processados – Não sofrem processo industrial, sem adição de outras substâncias. Exemplos: frutas, legumes, verduras, feijões, farinhas, carnes, ovos, leites, entre outros.

 

Ingredientes culinários processados– Estão incluídas as extrações de alimentos, como o açúcar, óleo e sal. 

 

Processados –  Alimentos modificados do seu estado original por meio de uma grande variedade de tipos de processamento, com diversas finalidades.  Exemplo: abacaxi em calda, queijos, pães franceses. Geralmente é possível reproduzir o alimento na sua cozinha.

 

Ultraprocessados São alimentos prontos para consumo, necessitando de aquecimento ou não, são formulações industriais feitas inteiramente ou majoritariamente de substâncias extraídas de alimentos (óleos, gorduras, açúcar, amido, proteínas), derivados de constituintes de alimentos (gorduras hidrogenadas, amido modificado) ou sintetizadas em laboratório com base em matérias orgânicas como petróleo e carvão (corantes, aromatizantes, realçadores de sabor e vários tipos de aditivos usados para dotar os produtos de propriedades sensoriais atraentes).Exemplos:  refrigerantes, salgadinhos de pacote, biscoitos recheados, bala, chiclete e sorvete.

 

Categories Coaching, Dieta, Receitas

Jejum Intermitente: nutricionista explica mitos e verdades

 

Imagine ficar 14, 18 e até 24 horas sem comer para perder gordura. O jejum intermitente é uma das dietas mais citadas e comentadas na internet desde que começou a pandemia do coronavírus.  Além de ajudar no emagrecimento, a técnica com intervalos de longo prazo sem alimentação vem sendo apontada por especialistas em saúde como aliado para aumentar a imunidade. “Jejum intermitente não é para perder peso, mas perder gordura”, alerta a nutricionista Nany Sado que adota o método com alguns pacientes. 

“A técnica tem que ser acompanhada por especialista, seja nutricionista ou nutrólogo, com uma boa dieta e exercícios físicos para que a pessoa não perca massa magra”, explica Nany. A perda de massa magra provoca um processo chamado sarcopenia, que é quando o músculo enfraquece e vai perdendo a sua função. Isso acontece naturalmente por conta da idade e do envelhecimento, no entanto, dietas muito restritivas podem acelerar esse processo. “Quando a pessoa faz jejum intermitente e não pratica exercício físico ela pode perder massa magra. Nesse caso, é preciso uma boa dieta para evitar essa perda”, alerta a nutricionista. 

 

Diante dessas informações, Nany Sado responde alguns mitos e verdades sobre o jejum intermitente: 

 

1 – Apenas pessoas que praticam atividade física devem fazer jejum intermitente?

 

“Mito. Jejum intermitente é recomendado para qualquer pessoa e de preferência para quem pratica atividade física porque os estudos mostram que quando a pessoa não pratica atividade física ela pode perder massa magra, então, o ideal é que ela esteja fazendo alguma atividade física. Mas se essa pessoa não pode fazer atividade física com uma boa dieta e jejum intermitente é possível segurar essa massa magra. O jejum não é para emagrecer é para redução de gordura”. 

 

2- Homens e mulheres podem fazer o mesmo período de jejum?

 

“Mito. A mulher pode fazer entre 16 e 18 horas sem prejuízo de redução de massa magra usando os fitoquímicos (café e chá sem açúcar e sem adoçante) após 14 horas. No caso dos homens,  o ideal é que façam até 24 horas, incluindo os fitoquímicos após 14h do início do jejum”. 

 

3- A longo prazo o corpo se acostuma com o jejum intermitente e não perde mais gordura? 

 

“Mito. O jejum pode ser feito a longo prazo, mas sempre estipulado dentro da dieta e com atividade física. O corpo se acostuma com qualquer coisa. Quanto mais você fizer o estímulo diferente de dieta e exercício melhor é”. 

 

4-Treinar em jejum faz mal?

 

“Tem estudos que falam que vale a pena treinar em jejum, mas tem muitos mais estudos dizendo que não. Que não vale a pena. Eu, na minha prática clínica, não gosto que o paciente treine em jejum porque ele perde performance e não faz o treino com o mesmo rendimento como se tivesse ingerido um alimento, principalmente, fonte de carboidrato de baixo índice glicêmico. Eu defendo o treino com alimento de baixo índice glicêmico”. 

 

5- Quem faz jejum precisa se hidratar mais?

 

“Verdade. Mas o ideal é sempre hidratar. Tem uma conta bem simples de fazer e que ajuda muito. Basta multiplicar  35ml vezes o seu peso para saber a quantidade de água que você deve beber ao longo do dia. A quantidade de água ingerida por cada pessoa é diferente e individualizada. No caso do jejum intermitente, está liberada a ingestão de água, água com gás e água com limão. Elas não quebram o jejum”. 

 

6- Após ficar tantas horas com restrição, o corpo merece uma folga. Posso quebrar o jejum com alimentos calóricos: sanduíche, massa, doces?

 

“Mito. O ideal é quebrar o jejum com uma proteína e fibra. Se for o café da manhã é indicado um omelete com espinafre e chia. Já se a entrega do jejum for na hora do almoço o ideal é ingerir  uma salada, um vegetal cozido e um grelhado”.

Categories Coaching, Dieta, Receitas

Magro de ruim: os segredos por trás da genética

Imagine comer sem engordar, não ser refém de um rígido estilo de vida que inclui dieta saudável e treinos. Sonho? Talvez para alguns. No entanto, o fator genético que torna algumas pessoas “magras de ruim” não garante que elas fiquem magras a vida inteira, nem tão pouco que sejam saudáveis. A nutricionista Nany Sado alerta para os riscos de pessoas com esse perfil terem alto índice de gordura no corpo ou desenvolverem a famosa “pochete”  (barriguinha) por ingerir alimentos calóricos. “Isso não quer dizer que se ela continuar comendo muito ela não vá engordar”, afirma. 

Um levantamento realizado por pesquisadores britânicos comparou o DNA de 1,6 mil pessoas saudáveis e magras com um índice de massa corporal (IMC) menor que 18. O estudo também avaliou pessoas gordas e pessoas com peso normal. A pesquisa concluiu que o segredo de ser magro está relacionado a fatores genéticos. Apesar disso, os estudiosos concluíram que 40% da estrutura do corpo é definida pela genética e os outros 60% pelo ambiente. “Está provado que fatores externos  favorecem mais a obesidade que a genética, ou seja, o estilo de vida, os hábitos alimentares, a prática de exercícios físicos tem mais influência que o gene”, alerta Nany. 

O “magro de ruim” tem o biotipo mesomorfo. O corpo é mais slim, tem o metabolismo mais rápido e tendência a comer menos. Apesar de todas essas “vantagens” a pessoa magra tem suas dificuldades. Uma delas é ganhar massa. “ Ela não ganha peso fácil e ela não ganha gordura fácil. Mas também ela não ganha músculo fácil”, constata a nutricionista. Nesse caso, para ganhar músculos, segundo Nany Sado, é preciso mais do que uma alimentação rica em carboidratos. “ A dieta tem que ser equilibrada com proteínas, carboidratos e lipídios bons. Além de vitaminas e minerais. Essa suplementação ajuda no ganho de massa e não de gordura”, informa. 

Se existe o “magro de ruim” também existe o “falso magro”,  que pode ser a mesma pessoa ou pessoas diferentes. É que o falso magro é aquela pessoa que aparenta magreza, no entanto, exames de composição corporal como Dexa, dobras ou BIA, revelam alta taxa de gordura no corpo. Esse biotipo é motivo de preocupação. “É um perfil que tem que ficar alerta com dislipidemia, pressão alta e sarcopenia – que é a perda de massa magra”, conclui. 

Os testes de composição corporal ajudam pessoas magras a descobrirem o percentual de gordura no corpo. Com ele, aliado a  visita ao nutricionista, fica mais fácil ter uma dieta personalizada e focada no ganho de músculos e na definição corporal saudável e sem sofrimento. 

 

Categories Coaching, Dieta, Receitas

Dexa Fit Scan mostra o percentual exato de gordura do corpo

Quem treina todos os dias sabe que reduzir o percentual de gordura e aumentar a massa magra não é tarefa fácil. Principalmente quando não se tem uma noção exata desse percentual em cada parte do corpo e não se segue uma dieta adequada. Para ajudar pacientes a aumentarem a massa magra e reduzirem o percentual de gordura com saúde o   Centro de Radiologia e diagnóstico – CRD e a nutricionista Nany Sado , membro da American Society For Nutrition, da Sociedade Brasileira de Nutrição Estética e da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva,  trouxe para Goiânia a tecnologia do Dexa Fit Scan. Aparelho preciso que verifica exatamente o índice de massa magra, gordura e osso no corpo. “ Com ele é possível saber se a pessoa tem mais gordura no abdômen, quadril ou braço. Isso ajuda o educador físico a traçar o perfil de treino desse paciente. E também ajuda o  nutricionista a criar uma dieta adequada para que a pessoa tenha resultados mais rápidos”, afirma.

Um dos pacientes da nutricionista Nany Sado que já comemora os resultados é o atleta José Neto que coleciona uma série de medalhas por Goiás. No primeiro exame o judoca estava com  10% de gordura no corpo. Com a mudança na alimentação e na rotina de treinos  hoje o índice é de 7,2%. “Com o exame meu corpo foi scaneado,e indicou qual seria o melhor treino para perder gordura sem perder massa magra. Antes do Dexa eu tinha uma dieta voltada para manter as condições de treino. Depois que a Nany montou meu plano alimentar, consegui melhorar minha performance nos treinos e nas competições. ”, afirma.

A dieta do José Neto é rica em macro nutrientes em quantidades ideais para um atleta, além de vitaminas e minerais. “Ajustei a dieta dele para a redução de gordura e aumento de performance. Hoje ele ingeri muito mais alimentos que antes, para suprir seu gasto energético que é muito elevado, mas são alimentos saudáveis e nos horários certos”, afirma Nany Sado.

Com tão pouca gordura no corpo, além de dar inveja em muita gente, o judoca José Neto está longe de parar com a dieta. Ao contrário, está ainda mais focado na alimentação adequada e rotina de treinos porque almeja levar a bandeira de Goiás para as Olimpíadas. “ Eu comecei a treinar com 6 anos de idade e a competir profissionalmente aos 12 anos. De lá para cá ganhei 12 vezes o campeonato Goiano, fui bi campeão Brasileiro Regional e  campeão Brasileiro Nacional e vice da categoria adulta. Os planos pro futuro são de  conquistar campeonatos mundiais”, afirma.

DEXA FIT
O Dexa Scan é um scanner de última geração, capaz de aferir com precisão a composição corporal: massa muscular, gordura e osso. E mais, o resultado é dado por partes corporais: abdômen, pernas, braços. Assim, o Dexa tem sido um aliado importante não apenas das áreas de Nutrição e de Educação Física, mas também em outras especialidades médicas. Em Goiânia o exame é feito no Centro de Recursos e Diagnósticos (CRD).

Categories Coaching, Dieta

Dez mandamentos da chamada ‘nutrição gentil’: emagreça sem culpa

Fonte: Jornal A Redação 

Imagine ter como mandamentos “honrar a fome” e “fazer as pazes com a comida”. A proposta da chamada ‘nutrição gentil’ é curiosa e tem como objetivo estabelecer uma relação saudável com a alimentação. É o fim das dietas restritivas. Do “não pode isso”, “não pode aquilo”. Segundo a nutricionista Nany Sado, a nutrição gentil não é uma dieta, mas uma mudança de pensamento. “Ela muda a relação do paciente com a comida. É para pessoas que já tentaram várias dietas, que vem daquele efeito sanfona de engorda e emagrece. O paciente que adere a esse modelo melhora o paladar para entender quando a fome é emocional ou fisiológica”, explica a nutricionista.

Nesse contexto, a nutrição gentil se afasta da ideia de que o emagrecimento depende de restrições alimentares, substituindo a privação de alimentos por uma espécie de autoconhecimento em relação às necessidades físicas e emocionais. O mandamento “honrar a fome” não significa que a pessoa vai comer sempre que tiver vontade. Ao contrário, ele vai saciar a fome fisiológica, que é quando o estômago dá sinais de que precisa se alimentar.

“Muitas vezes a pessoa come não porque ela está com fome, mas para tirar uma dor ou porque ela está feliz. Ela precisa entender o gatilho. A fome fisiológica dói o estômago que você quer comer mesmo. E a fome emocional ela quer aliviar uma dor ou voltar no seu passado num momento de felicidade. Porque comida não só alimenta o corpo, mas são sensações”, destaca Nany Sado.

Considerada uma técnica associada ao estilo de vida a nutrição gentil pode ser associada a dieta, desde que não seja restritiva ao extremo e que estabeleça com a comida uma relação de equilíbrio, respeito e reeducação. De acordo com a nutricionista, isso ajuda principalmente pacientes que precisam perder muito peso.

“Quando montamos o cardápio adaptado colocamos uma alimentação dentro ou abaixo da taxa metabólica basal para que ele perca peso, mas não com muita restrição. Não com aquela culpa “você não pode comer chocolate nunca mais porque você vai engordar’. É crucial que o paciente entenda que ele não precisa deixar de comer nada”, afirma Nany. A nutrição gentil tem como pilares três perguntas: quando comer? por que comer? O que determinado alimento traz para minha vida? Esses questionamentos fazem com que as pessoas reflitam sobre a sua alimentação e, segundo a nutricionista, torna-se mais fácil permanecer magro.

Na nutrição gentil a relação do homem com o alimento começa ainda na infância. Na amamentação. Isso porque, é no peito da mãe que a criança adquire os primeiros hábitos alimentares. “Quando o bebê chora e a mãe dá o peito, ele associa a comida ao amor e o carinho. Para que não exista descontrole alimentar na vida adulta, por exemplo, a nutrição gentil ensina que se a criança tem que mamar de três em três horas, não deu três horas ela não vai dar comida. Ela vai dar carinho, atenção e depois ela vai seguir o relógio da comida para que a criança cresça entendendo que precisa dos horários para se alimentar”, ensina a nutricionista.

Ao longo da vida outros gatilhos podem suprimir o comer fisiológico pelo comer emocional, fator que pode ter como causa estímulos externos, tipo coma até o final, tem que limpar o prato. Por isso, a nutrição gentil restabelece essas conexões e propõe uma nova forma de se relacionar com o alimento. “Ele não é o vilão. Mas a forma como você se relaciona com o alimento o torna. A nutrição gentil é completa e ajuda na saúde física e mental”, conclui Nany.

Os dez mandamentos na nutrição gentil:

1.Rejeitar a mentalidade de dieta
2.Honrar a fome
3.Fazer as pazes com a comida
4.Desafiar o “fiscal alimentar”
5.Sentir saciedade: Saber identificar o momento em que se está satisfeito
6.Descobrir o que causa satisfação
7.Lidar com as emoções sem usar a comida: Aprender a gerenciar os sentimentos
8.Respeitar o próprio corpo
9.Exercitar-se
10.Nutrição gentil: As escolhas alimentares são feitas para honrar o corpo, a saúde e o paladar, não devem seguir padrões estabelecidos.

Categories Coaching, Dieta, Receitas

Acerte nos alimentos e tenha uma pele bonita e sem manchas

Quem não gostaria de ter uma pele livre de manchas, rugas e até marcas de expressão? Muita gente pensa que para conseguir esse resultado só com muito creme e tratamentos estéticos. No entanto, um dos principais aliados a pele bonita é a alimentação. A nutricionista Nany Sado explica que é com os alimentos corretos que o organismo absorve vitaminas e minerais para deixar a pele saudável.

 

Os vilões da pele, segundo ela, são os alimentos processados. “Sabemos que a comida ultraprocessada ou com muito açúcar provocam acne. Além disso, a deficiência de zinco também pode piorar a acne. E na parte de celulite, alimentos com muita gordura, falta de atividade física, não tomar água pode piorar bastante a saúde da pele”, afirma Nany. 

 

Um dos sinais mais indesejados na pele são as temidas celulites. Elas são uma inflamação do tecido e costumam aparecer quando a pessoa ganha peso. “Quem já tem uma genética de acúmulo de gordura, na perna pode piorar. O paciente que não tem quando ele começa a ganhar peso ele começa a ter essa celulite, principalmente, na parte posterior da coxa”, explica. O segredo é ingerir alimentos anti inflamatórios ou com gorduras boas que contenham betacaroteno, vitamina C, ômega 6, ômega 3 e vitamina E. 

 

Na lista de alimentos anti inflamatórios estão frutas vermelhas, morango, amora e framboesa, salsão (é um vegetal que possui mais de vinte compostos anti-inflamatórios), óleo de peixe, folhas verdes, linhaça, chia e gengibre. O betacaroteno protege a pele dos raios UVA e UVB e ele está presente na cenoura, mamão, manga, batata doce, brócolis e espinafre. A vitamina C é importante para a formação de colágeno, o que deixa pele mais firme. Os campeões em vitamina C são a laranja, o limão, o kiwi e a tangerina.

 

O ômega 6 repara a pele e reforça a barreira cutânea. Ele está presente na avelã, amêndoas e nozes. Já o ômega 3 mantém dos lipídios da pele e previne a acne e o desenvolvimento de psoríase e alergias cutâneas. O ômega 3 pode ser encontrado na sardinha e no salmão. A vitamina E, assim como o ômega 6, também pode ser encontrado nas amêndoas. Ela ajuda a nutrir, a reparar a pele e a reforçar a barreira cutânea. Com tantas opções, nem dá para reclamar que não é possível cuidar da pele. A dica na nutri é: saboreie sem moderação. 

Foto: Aline Caê
Categories Dieta

O segredo para não engordar depois do casamento

Que casar engorda todo mundo sabe. O tema é tão polêmico que já foi atestado até pela ciência. Pesquisas feitas na Inglaterra, nos EUA e no Brasil indicam que o ganho de peso após o casamento é real e os casais costumam perceber na balança. A nutricionista Nany Sado explica que os quilinhos a mais estão relacionados a mudança de hábitos e de rotina dos casados. “Alguns estudos têm mostrado que os casais entram numa zona de conforto, ficam mais em casa e um tentando agradar mais o outro. Nesse contexto, eles acabam fazendo comidinhas mais gostosas e calóricas”, afirma.

Outra mudança na rotina está relacionada à vida social. Em geral, as pesquisas revelam que após o matrimônio, os casais diminuem a vida noturna e tendem a fazer reuniões de amigos em casa. “Esses encontros acabam sendo em volta da mesa e, novamente, se reúnem para comer”, destaca Nany Sado. Além desses fatores, a tv também é uma grande aliada no ganho de peso. “Quando sentam juntos em frente a televisão ficam comendo. Isso sem falar que a TV, segundo alguns estudos, está positivamente relacionada com a obesidade”, afirma a nutricionista.

Diante desse cenário de calorias e quilos a mais, é possível recuperar a forma após o casamento? Qual o segredo? A nutricionista Nany Sado garante que sim e que o segredo está aliado a disciplina e a cumplicidade. Anote aí as dicas e motive seu parceiro (a) a ficar em paz com a balança.

1-Individualidade

A dica número um é manter a individualidade dentro do casamento. “É ter um tempo dedicado a você. Por exemplo, se você gosta de fazer atividade física, dedique momento para isso”. Mas isso não quer dizer que você precisa fazer a atividade sozinho. A nutricionista indica que convidar o parceiro (a) para a atividade física traz mais cumplicidade a vida a dois.

Manter a individualidade é entender que, apesar de serem um casal, cada um é único. E, sendo único, tem anseios e gostos diferentes. Não brigue porque o esposo quer ir pro futebol. Deixe o ir ou vá com ele. Não fique chateado quando sua esposa for caminhar com as amigas no parque ou treinar na academia. “Essas atividades aumentam a felicidade porque você aumenta os hormônios de serotonina, endorfina e dopamina. E se você está feliz, você leva essa felicidade para dentro do casamento”, destaca Sado.

2-Tenha Foco

A disciplina é a principal aliada na perda de peso. Ela é responsável por acender o sinal vermelho de “pare” na hora de comer alimentos calóricos ou exagerar na alimentação. “Se comprometa com o seu dia a dia e não desista na primeira dificuldade. O foco deve ser o seu objetivo. A dieta e o treino com disciplina, como rotina, como parte da vida, ajuda no ganho de resultados”, destaca a nutricionista.

Portanto, dê o primeiro passo. Levante do sofá, esqueça a TV por alguns minutos, coloque um tênis e vá se exercitar.

3-Procure ajuda

Antes de dar um google em ‘dietas para emagrecer depois de casado’, lembre- se de que cada um tem um biotipo. A dieta que funciona para um pode não funcionar para outra pessoa. Por isso, ter acompanhamento com um nutricionista é fundamental. “A nutricionista vai entender o que cada um gosta, o que o outro gosta e tentar juntar isso num cardápio que faça com que eles emagreçam e que ao mesmo tempo sejam felizes. Que tenham o seu vinho e o seu churrasco dentro desse plano alimentar”, afirma Nany.

Isso sem falar que as dietas ditas “da moda” são um perigo para o controle do peso e, em muitos casos, podem resultar em complicações para a saúde, como fraqueza, perda de massa muscular, desidratação, cansaço, aumento de colesterol e doenças cardiovasculares.

Por fim, a cumplicidade é que vai ser a grande aliada na luta contra o ganho de peso pós casamento. “Um precisa ajudar o outro, na dieta e nos treinos. Palavras de incentivo ajudam a manter a motivação”, afirma a nutricionista. Não bastasse tudo isso, cultivar a admiração pelo outro, elogiar, dar apoio são cuidados que tornam o amor e a vida a dois mais feliz.

 

Foto: Aline Caê

Nany Sado - Doctoralia.com.br