Vilão da balança, chocolate oferece vários benefícios à saúde

Além de possuir propriedades antioxidantes, ajuda a combater o colesterol ruim

 

Com a proximidade da Páscoa, os ovos de chocolate enchem as prateleiras e os olhos nessa época do ano. Branco ou ao leite, puro ou recheado, não importa o tipo, é consenso que o chocolate é um dos alimentos mais amados. Mas com alto teor energético é também o grande vilão de muitas dietas.

Mas nem só de má fama vive esse pedacinho de iguaria, se assim pode ser definido o chocolate. Apesar de ser calórico e possuir grande quantidade de gordura saturada e açúcares, está comprovado que o chocolate pode trazer alguns benefícios à saúde.

A nutricionista Nany Sado explica que o chocolate apresenta polifenóis, tais como os flavonoides, que possuem propriedades antioxidantes e, portanto, causam benefícios ao sistema cardiovascular. “Dentre eles, destacam-se a redução da oxidação do LDL (mau colesterol), inibição da agregação plaquetária e diminuição da resposta inflamatória, o que diminui o risco de formação de placa de gordura nos vasos sanguíneos”, comenta.

Vale destacar que os flavonoides provocam redução da resistência à insulina, aumento do fluxo sanguíneo e redução da pressão arterial. Estudos também revelam que o chocolate é importante para a prevenção do câncer de intestino. “Graças à sua ação antioxidante, ele protege as células de uma possível degeneração. O chocolate também protege as células nervosas, ameniza danos de um AVC e está relacionado com a diminuição do risco de pré-eclâmpsia.”

Esse alimento apresenta em sua composição o aminoácido triptofano, responsável por estimular a ativação da serotonina e da dopamina, que estão relacionadas, além da melhora do humor, com a diminuição da depressão e da ansiedade. O chocolate também estimula a liberação de endorfina no cérebro, que proporciona sensação de prazer e aumenta a disposição mental.

A nutricionista alerta que por ser um alimento hipercalórico, é importante não exagerar na porção. “O exagero não faz bem para a saúde e muito menos para a dieta. Portanto, não é preciso comer uma barra inteira de uma vez. Além disso, em vez de tornar o chocolate a sobremesa de cada refeição, porque não reservá-lo para ocasiões especiais?”, aconselha.

Versões ‘amigas da dieta’

Ela orienta que a versão mais saudável para se adicionar ao cardápio é o chocolate amargo, mais especificamente aqueles que possuem uma concentração maior que 70% de cacau em sua composição. Essa versão possui uma quantidade bem menor de açúcares e gorduras. Também chamada de low carb.

O chocolate light contém algum nutriente (gordura, açúcar ou outro) em menor quantidade, diminuindo o teor calórico. “Assim como a versão diet, é importante ficar atento ao rótulo para perceber se a diminuição de um nutriente resulta no aumento de outro, prejudicando sua dieta e saúde”, alerta a nutricionista.

Já sobre o glúten, ela explica que o chocolate em si não tem glúten, mas sua manipulação pode ser contaminada pela proteína presente em alguns cereais (centeio, cevada, triticale, trigo, etc). No rótulo dos produtos sem glúten é possível visualizar a isenção da proteína.

Na versão sem lactose, em geral, o leite é substituído por algum outro isento de lactose. Já na versão vegana, saem os insumos derivados de animais e entram outros produtos como a manteiga de cacau e a de amêndoas. “O leite de vaca é substituído por leites vegetais, como o de coco, abacate, amêndoas ou soja. A Lecitina de girassol e a de soja também podem compor o preparo de um chocolate vegano.”

A nutricionista explica que opções existem, basta o consumidor ter informação para fazer boas escolhas. 

 

 

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Nany Sado - Doctoralia.com.br