Segundo dados da Fundação Internacional de Osteoporose (IOF), divulgados no início do mês, os brasileiros consomem metade da quantidade de cálcio recomendada por dia. Para a nutricionista Nany Sado, o baixo consumo está relacionado a maus hábitos alimentares, como ingestão de fast food, processados e refrigerantes.
A falta deste mineral na alimentação aumenta a incidência de doenças como osteopenia, que é a perda precoce da densidade óssea, e osteoporose, que ocorre com o envelhecimento do indivíduo. O cálcio é fundamental para a constituição de ossos, dentes e músculos. Ele pode ser encontrado em vários alimentos, em uma dieta rica e variada, que não depende apenas do leite. Ainda assim, a ingestão tem ser contínua e feita o quanto antes.
“Você vai fazendo uma poupança desde criança e quando chega nos 30 nós temos de ter nossa matriz óssea formada. É que depois disso, a gente não ganha muito. Na verdade, a gente acaba é perdendo. E com os 45 anos, se perde ainda mais”, conta Nany sobre a necessidade de acumular cálcio para prevenir doenças relacionadas à perda de massa óssea.
O cálcio não vem só do leite
O leite é a fonte mais conhecida e popular de cálcio. Todavia, sardinha, salmão, feijão branco, vegetais escuros, melaço e batata-doce são fontes deste mineral. Todos estes alimentos não contém lactose. Ou seja, podem ser utilizados por pacientes com intolerância. Além disso, há ainda leite de castanhas e iogurtes enriquecidos com cálcio e tofu.
Também vale lembrar que é possível estimular a maior absorção do mineral por meio de horários e combinações de alimentos. Por ser alcalino, ingerir cálcio à noite, por exemplo, é uma maneira de potencializar a quantidade metabolizada pelo organismo, uma vez que encontrará o intestino mais ácido.
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